terça-feira, 12 de março de 2013

Ricas se reúnem para ver último episódio



                                  
Depois de muito glamour, dilemas luxuosos e vários atritos – já que falar barraco não é nada chique – chegou ao fim a segunda temporada de “Mulheres Ricas”.

Para festejar a exibição do último capítulo do programa, que foi ao ar pela Band na noite desta segunda-feira, dia 11, Cozete Gomes preparou uma recepção em seu ateliê de 300 m², localizado na Vila Madalena, em São Paulo, onde a empresária costuma pintar quadros e também fazer “reuniões intimistas” com os amigos.
Cozete não poupou despesas para realizar o evento: segundo o chef Vinícius Rojo, responsável pelo requintado menu servido aos 90 convidados, o preço das suas iguarias são nada módicos R$ 170 por cabeça. Além disso, a noite foi regada ao champanhe Veuve Clicquot, oferecido pelo grupo LVMH, que também possui a marca Moët & Chandon, para a qual uma das empresas da rica presta serviços.

Como se não bastasse, a empresária ainda ganhou da marca um exclusivíssimo Dom Pérignon rosé, de uma safra da qual existem apenas duas garrafas na América Latina. Para servir o precioso mimo às outras participantes, Cozete mandou gravar o nome de cada uma em ouro em taças de cristal, que foram dadas como presente.
Cozete mandou gravar nome das Ricas em ouro em taças de champanheCozete mandou gravar nome das Ricas em ouro em taças de champanhe. Foto: Rodrigo Belentani/Band
NOITE SEM "HELLO"

Andréa Nóbrega, Aeileen Kunkel, Mariana Mesquita e Regina Manssur fizeram questão de aparecer para assistirem juntas ao programa. Narcisa Tamborindeguy não deu o ar da graça e Val Marchiori não foi convidada - fato deixado bem claro pela anfitriã, que não consegue deixar de franzir a boca todas as vezes que fala sobre a loira.

"Nem passou pela minha cabeça fazer o convite", disse Cozete, que sempre se refere à socialite pelo seu nome de batismo, Valdirene.

Durante o programa, as alfinetadas de Val, que sempre criticou o estilo da empresária, culminaram com um bate-boca entre as duas durante um passeio de barco em Angra dos Reis no Rio de Janeiro. "Foi tenso, porque passou dos limites. Eu não levo desaforo para casa, então já me estressei ali mesmo", lembrou Cozete. 
Andréa e Cozete: felizes longe de Val MarchioriAndréa e Cozete: felizes longe de Val Marchiori. Foto: Rodrigo Belentani/Band
A discussão, inclusive, foi eleita pelo diretor do programa, Diego Pignataro, que também foi ao evento, como a pior situação das gravações.

"Eu não acreditava, achava que isso era parte do show da TV. Não é assim. Elas continuam com isso até hoje", afirmou o diretor argentino. "Não acho legal, mas acho que isso é uma mostra de que o programa é um verdadeiro reality".

DIVERSÃO PROVEITOSA

Tirando as farpas trocadas, a sensação geral das Ricas é de que o programa foi, além de bastante divertido de ser gravado, profissionalmente proveitoso.

Cozete confessou que, como empreendedora, pesou bem sua participação . "Pensei em um todo: seria bom para os meus negócios e pensei em mim como satisfação pessoal, de me sentir reconhecida nacionalmente", contou.
Andréa Nóbrega também viu o programa como uma oportunidade de recomeçar sua vida após a conturbada separação do diretor e ator Carlos Alberto de Nóbrega. “Virei a página. Querendo ou não, eu fazia ‘A Praça’ junto com ele. Eu não falava, só decorava, então sou eu falando, correndo atrás da coisas que eu acredito”, afirmou.

Ela, porém, não quer saber de Val e nem de Regina Manssur como futuras amigas. “Elas tiram do reality e jogam para a vida real, então é difícil conviver assim”, justificou a atriz.

Regina Manssur, por sua vez, disse que achou “muito bacana” participar do programa, mas que gostaria de ter aparecido mais. Do reality, a advogada também levou como desafeto Val Marchiori, que a chamou de “múmia” em uma entrevista.

Furiosa, Regina se mantém firme no processo que abriu contra a socialite por injúria. “Tem muita coisa que ela fala que é engraçado, mas ofender... Não curti”, reforçou. “Para mim ela parece tanta coisa feia, mas eu nunca falei. Ela também tem uma figura que dá para fazer várias comparações.”
Diego Pignataro com o elenco do programaDiego Pignataro com o elenco do programa. Foto: Rodrigo Belentani/Band
Campeã no quesito boa convivência, Mariana Mesquita, que teve apenas um atrito já resolvido com Aeileen, foi quem terminou o programa só com boas vibrações. “Valeu muito a pena, desde o começo, por toda a 'família' e energia que a gente construiu. Foram dois meses de diversão, na verdade”, contou a bela, que acredita não ter criado desafetos por “entender bem a mise-en-scène ” da atração.

A mais empolgada ao falar da edição do programa, porém, é Aeileen. Com apenas 21 anos, a cantora viu seus dotes artísticos serem massacrados em vários capítulos, mas terminou o programa com a aprovação do produtor Rick Bonadio e abrindo um show para o cantor Leonardo.

“As pessoas puderam me acompanhar como em uma novela mesmo. Então eu tive uma história, o que foi muito legal”, disse Aeileen. “E o final foi maravilhoso, o show foi incrível”, comemora a cantora, que já está gravando novas músicas e pretende lançar um álbum em breve, “aproveitando a onda de Mulheres Ricas”.

Além disso, a moça, que foi pupila de Cozete, está se sentindo mais madura após a experiência. “Aprendi a discernir as coisas ao ver o que é uma pessoa que quer me fazer crescer e quem são as pessoas que falam mal para te jogar para baixo.”

Para o diretor Diego Pignataro, o objetivo inicial desta temporada  de “Mulheres Ricas” foi plenamente alcançado.

“Me senti muito realizado, porque além de ficarmos longe da futilidade, realmente a gente mostrou muita coisa nada a ver com a primeira temporada, a respeito de quanto valor existe em ter coisas e não ser alguém. Conseguimos mostrar que uma mulher rica é aquela que tem um objetivo na vida, e não aquela que compra bolsas ou outras coisas”, concluiu o diretor.

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